domingo, 7 de outubro de 2007

O que vale é a experiência

O aprendizado foi o maior destaque desta feira de ciências. Alunos engenheiros, visitantes, pais, professores e inspetores de alunos agitaram o ginásio e as salas que foram utilizadas para se expor os projetos e cartazes. A preocupação em conciliar a geração de energia com a preservação do meio ambiente fez com que os alunos ficassem com uma pulga atrás da orelha. E, para acabarem com o seu “desconforto”, por meio de pesquisas sobre as vantagens e desvantagens de cada projeto estudado, não só contaram como é a dinâmica de cada energia, como criaram possíveis soluções. É mais que louvável a iniciativa desses alunos, que não ficaram só no inconformismo e buscaram soluções para diminuir o impacto do aquecimento global. Trabalhar em grupo, ter criatividade, persistência naquilo que se busca, conhecimento, habilidades para falar em público são com certeza experiências desse trabalho. É o tipo de cidadão que a sociedade precisa mais. Deve-se parabenizar também todos aqueles que foram visitar a feira em busca de aprendizado com esses jovens. Com certeza todos saíram ganhando.
Por Estela Suganuma
Edição de Caio Dib

Mérito dela.

A aluna Beatriz Silva queria porque queria desenvolver uma energia totalmente limpa por meio da natureza. Primeiro, tentou utilizar a energia dos raios, mas a duração destes era muito curto para seu projeto. Depois, tentou desenvolver um projeto unindo a energia solar e a energia eólica, porém a velocidade do vento era muito pequena. Então, resolveu apresentar um projeto que está sendo desenvolvido pela UFRJ. O projeto de gerar energia pelas ondas e marés do mar tem a vantagem de não ser poluente. Estas se movimentam e movem uma turbina, que aciona um gerador, transformando energia cinética em elétrica. Porém, é um projeto com baixo custo x benefício. A construção custa muito caro e é preciso de uma vazão enorme de água para gerar uma quantidade razoável de energia. Outro problema é que não podemos utilizar este meio de obtenção de energia em qualquer lugar, é necessário uma freqüência estável de ondas, um recorte específico da costa marítima e uma profundidade adequada. O projeto apresentado por Beatriz é bom a longo prazo, porém ainda é necessário o desenvolvimento desta tecnologia para aumentar seu rendimento.
Por Caio Dib